quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Em defesa do direito de greve na pós-graduação

Matéria da Agência Brasil cita documento enviado pela Capes a programas de pós-graduação afirmando a continuidade de todo o calendário ‘como se não houvesse greve’, enquanto Capes e CNPq não se pronunciam oficialmente mesmo com seus servidores paralisados; a greve de professores de pós-graduação e dos pós-graduandos é parte da greve nas universidades públicas e precisa ser respeitada
 
No dia 2 de agosto, a Agência Brasil – portal de notícias da Empresa Brasil de Comunicação, órgão de comunicação estatal – publicou uma reportagem tratando da greve nas universidades e sua relação com as atividades de pós-graduação. Na reportagem, o professor André Lemos, da Escola de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e representante da área de Comunicação no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (agência de fomento ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), afirma que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) enviou ao seu programa de pós-graduação na UFBA um documento informando que não haverá qualquer alteração no calendário diante da greve.
 
Segundo a declaração do professor publicada na reportagem, o documento enviado pela Capes indica, assim, que “prazo de bolsas, editais, toda a burocracia das agências está mantida, como se não estivéssemos em greve”. A reportagem diz ainda que, segundo o professor, esse mesmo documento recebido pelo seu programa “deve ter circulado em outros programas de pós-graduação do país” e que, procurados pela reportagem, Capes e CNPq não se manifestaram sobre o tema.
 
Nós, que estamos construindo a greve das universidades federais também no âmbito das pós-graduações, por vários motivos recebemos com espanto essa notícia. Em primeiro lugar, pelo conteúdo do documento enviado pela Capes ao programa da UFBA citado pela reportagem: é inadmissível que o órgão ignore uma greve nacional com as proporções da atual mobilização e seus reflexos na pós-graduação. Diversos programas de pós-graduação em todo o país estão paralisados, e há greve estudantil de pós-graduandos em diferentes universidades do país. Além disso, agora, os próprios servidores das agências de fomento estão em greve reivindicando melhores condições de trabalho – mobilização à qual somos integralmente solidários , o que certamente afeta o seu funcionamento interno.
 
Mais do que isso: é impensável que a greve nas universidades, de maneira geral, não afete a pós e as atividades de pesquisa. Estudantes de graduação (segmento amplamente paralisado em todo o país) também pesquisam e nossas atividades são desenvolvidas, muitas vezes, conjuntamente. E o que falar dos professores e funcionários técnico-administrativos em greve? Laboratórios, bibliotecas, secretarias e outros espaços, também acadêmicos, estão paralisados, influenciando diretamente na dinâmica dos cursos de pós.
 
Em segundo lugar, nos espanta o fato de uma informação dessa relevância e seriedade estar circulando sem um posicionamento público e oficial da Capes. Trata-se de um tema de amplo interesse para a comunidade acadêmica e para a sociedade, e não podemos aceitar que um documento como esse seja enviado a um ou mais programas, divulgado por uma reportagem de um órgão estatal e, ao mesmo tempo, o órgão responsável pelo envio do documento se negue a um pronunciamento público sobre sua posição e o conteúdo do documento.
 
O fato de Capes e CNPq silenciarem, à comunidade acadêmica e à sociedade, sobre um tema tão importante se torna ainda mais grave diante do fato de que professores e estudantes já se dirigiram formalmente – e mais de uma vez – aos referidos órgãos reivindicando a revisão do calendário acadêmico, não tendo obtido qualquer resposta até o momento. O Comando Estadual de Greve dos Pós-Graduandos do Rio de Janeiro protocolou, no dia 19 de julho, em Brasília, documentos reivindicando a readequação do calendário de aulas, o prazo de entrega das dissertações e teses, as datas limites para realização de outras atividades como relatórios e prestações de contas, a duração do pagamento das bolsas e demais prazos definidos pelas agências de fomento às pesquisas proporcionalmente ao período de greve. Além disso, dois documentos reivindicando que o calendário das atividades das pós-graduações se readequem à situação presente foram protocolados junto à CAPES, sendo uma carta oriunda do Comando Nacional de Greve dos docentes (CNG do ANDES-SN) e um ofício advindo da Associação Nacional dos Pós-Graduandos. No dia 7 de agosto, uma manifestação organizada pelo CNG do Andes-SN em frente à Capes conseguiu um primeiro avanço: a agência de fomento recebeu uma comissão de professores e se comprometeu a encaminhar à presidência do órgão a reivindicação sobre a alteração do calendário. No entanto, seguimos sem uma resposta sobre o assunto.
 
A readequação do calendário é, muito mais do que uma questão burocrática, o eixo central da garantia do direito de greve aos pós-graduandos. A postura da Capes, assim, ataca o nosso direito de greve ao ignorar uma mobilização dessa amplitude e seus impactos em todas as esferas da universidade brasileira: pressiona e assedia grevistas com prazos que, obviamente, não poderão ser mantidos no cenário de greve. Reivindicamos, assim, mais uma vez, o respeito ao nosso direito de greve e a readequação do calendário previsto pelas agências de fomento diante da paralisação das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades do país.
 
A greve representa um momento de irrupção do tempo em que as categorias estão dispostas a discutir propostas que visam à suspensão imediata do sucateamento estrutural e pedagógico, aprofundado pelos nossos sucessivos governos neoliberais. A pesquisa acadêmico-científica no Brasil agoniza. Não pelo seu conteúdo, mas sim pela forma, pois a organização dos cursos de pós-graduação limita este conteúdo a um tempo e a um espaço pré-estabelecidos. A expansão dos cursos de pós-graduação que o governo PT vem proferindo nos últimos sete anos deixa a desejar para quem defende uma expansão que favoreça a criação livre, densa e sem tempo pré-determinado para seu término. A agonia da pós-graduação concentra-se no curto tempo cada vez mais “socialmente” necessário para se realizar uma pesquisa.
 
A postura de Capes e CNPq desconsidera um movimento inédito no Brasil: os cursos de pós-graduação decretaram um basta no tempo limitado de pesquisa e reivindicam a discussão sobre o significado social de um pós-graduando no Brasil. A nossa reivindicação é por melhores condições de estudo, mais recursos para os programas de pós-graduação, maior tempo para a pesquisa, mais verba para a assistência estudantil, como por exemplo, restaurantes universitários, criação de creches e bibliotecas. As nossas reivindicações que são uma parte das pautas da nossa categoria – estudantes da universidade – tem nos movido para a ação de discutir, organizar, escrever, refletir, analisar dentro do contratempo burguês ou, em outras palavras, analisar dentro do movimento da greve. Tal movimento de greve vem nos definindo como partícipes do principio filosófico-político da universidade, nos reinserindo dentro deste espaço.
 
Não seria possível, nesse sentido, com a adequação de calendário letivo que fizemos por conta da nossa greve, manter os prazos estipulados – a contragosto estudantil – pelos nossos órgãos de fomento: CAPES e CNPQ. A decisão desses órgãos de continuar as atividades letivas impede o movimento da pós-graduação em greve. Os órgãos de fomento devem respeitar as entidades compostas por estudantes da pós-graduação que pararam suas atividades letivas formais, deixar a cargo que cada universidade apresente a proposta de calendário letivo formal prorrogar os prazos de recebimento de bolsas de auxílio à pesquisa, das elaborações preliminares das qualificações de projetos de mestrado e doutorado, além das elaborações “finais” das defesas de mestrado e também de doutorado.
 
 Garantimos, com isso, a subsunção dos indivíduos e das instituições ao princípio filosófico-politico da universidade, asseguramos a articulação entre as três esferas que balizam o sentido social e político deste espaço e damos um salto qualitativo da abstração criativa, necessária para transformar os nossos espaços de luta, as nossas práticas,
 
Comando Estadual de Greve dos Pós-graduandos do Rio de Janeiro.

INFORMATIVO DOS ESTUDANTES DO CPDA 09

Na assembleia discente realizada no dia 28 de agosto de 2012 decidimos pela continuidade da greve dos estudantes do Cpda. O resultado da votação que determinou a continuidade foi:

Continuidade da greve: 12 votos
Finalização da greve: 6 votos
Abstenção: 3 votos

Realizaremos a próxima assembleia no dia 31/08, sexta-feira, às 9:30.

Avaliamos que postura intransigente do governo não mudou da última semana para esta. O governo Dilma mantém a posição intransigente de não negociar com os professores, encerrando unilateralmente qualquer tipo de mediação. No cado dos técnicos administrativos a FASUBRA assinou o acordo de 15,8% dividido em três parcelas pelos próximos três anos. Além disso, conseguiram que o governo recuasse na MP 568.
Temos a clara noção das dificuldades encontradas até este momento da estratégia do governo de “ganhar pelo cansaço” – até a data de 31/08. Esta data não significa o limite da luta, entretanto a possibilidade de ajustes no plano de carreira e no aumento salarial dependeria de um articulação no parlamento, o que dificulta ainda mais as negociações tendo em vista a composição do congresso brasileiro.
O ANDES e o SINASEFE realizarão assembleias durante esta semana para tomar posicionamento a respeito da continuidade ou não da greve. O SINASEFE que representa também os técnicos administrativos do institutos federais não assinou o acordo pois negocia a inclusão na carreira dos técnicos das instituições militares (colégio militar) e e ex-território. Os dois sindicatos tentam uma saída conjunta da greve com possibilidade de ocorrer na próxima semana. Neste sentido há possibilidade de três cenários: 1) continuidade da greve, 2) saída da greve com assinatura de acordo e 3) saída da greve sem assinatura do acordo.
Em relação a pós graduação no Rio de Janeiro decidimos manter o Fórum dos pós-graduandos para além da greve, com encontros mensais para encaminhar as pautas construídas durante o movimento paredista. Também construímos uma manifesto repudiando a caravana da ANPG à Brasília.
Em relação a volta dos professores do CPDA, os estudantes entenderam que foi necessário manter a greve para propor um calendário e reafirmar as regras da reposição das aulas, visando a manutenção da qualidade das mesmas, com os seguintes pontos:

1) reinicio das aulas pelos professores a partir do retorno dos estudantes (e não antes como vem sendo praticado por alguns professores);
2) reposição integral das aulas e manutenção das atividades previstas (com seminários e outros);
3) intervalo entre o 1º e o 2º semestres, para elaboração dos trabalhos finais;
4) anistia das multas de livros emprestados pelos estudantes durante a greve, devido a funcionamento em regime especial da biblioteca no mesmo período (Já anistiado)

Ás 15 horas nos reunimos com a coordenação do CPDA informando nossa posição e ficou acordo que haverá uma reafirmação a respeito das regras de reposição no Colegiado Ampliado que ocorrerá às 15h. Estas regras são:
1) o respeito aos estudantes grevistas que não quiserem retornar enquanto durar a greve estudantil; mas também será respeitada a autonomia de cada docente em prever e executar o calendário que decidir - esta decisão pode ser conjunta com os estudantes de cada turma, mas depende de cada professor se abrir para isso.
2) reposição integral das aulas, mas será decidido por professores e, em alguns casos, conjuntamente com os estudantes, caso a caso, dependendo da negociação "interna" em cada disciplina.
  1. será negociado o intervalo de uma semana entre os semestres.

SEMANA ACADÊMICA
Foi informado na assembleia a proposta de organização de uma semana acadêmica. Encaminhamos a realização de uma reunião específica para debater e construir tal proposta.

CENTRO ACADÊMICO
Ontem, dia 28/08, foi realizada a reunião para elaboração da proposta de estatuto do C.A. Do Estudantes do Cpda. Os próximos encontros (aberto a todos) serão realizados nos dias 04/09 e 11/09. Reafirmando que no dia12/09 será enviada uma proposta de estatuto que será debatida na assembleia estatuinte do dia 26/09 (quarta-feira).

FÓRUM CPDA
Ontem, dia 28/08, foi realizada a primeira reunião da comissão de realização do Fórum CPDA. Lembrando que o Fórum será realizado nos dias 02 e 03 de agosto.

FÓRUM DE PÓS DA RIO
Representantes dos Estudantes do CPDA estiveram na reunião do Fórum de Pós da Rural. O Fórum é um espaço para divulgação da produção científica das pós-graduações. São apresentados cinco trabalho por curso. Foi solicitado a sugestão de uma tema para o evento que vai direcionar as palestras do evento. Sugerimos: Ciência, Desenvolvimento Econômico e Conflitos: qual o papel da UFRRJ?

CALENDÁRIO

QUARTA-FEIRA 29/08
14:30 – Reunião do DDAS e Colegiado Pleno/Ampliado
16:00 - FÓRUM DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRRJ (sala 117 no 2 andar do Prédio Principal.)

QUINTA-FEIRA 30/08
18:00 - ASSEMBLEIA DA PÓS-RIO NO IFCS

SEXTA-FERIA 31/08
9:30 – ASSEMBLEIA DOS ESTUDANTES DOCPDA
14:00 – COLEGIADO DO PROGRAMA

TERÇA FEIRA 04/09
14:00 – COMISSÃO do Centro Acadêmico.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ASSEMBLEIA ESTUDANTIL

DIA 28/08 TERÇA-FEIRA 

PRIMEIRA CHAMADA   9:30
SEGUNDA CHAMADA 10:00

PAUTA: GREVE
 REPRESENTAÇÃO (COLEGIADOS e DEPARTAMENTO)
            

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

COMUNICADO COMISSÃO ESTUDANTIL DE GREVE

22 de agosto de 2012

A Comissão Estudantil de Greve se reuniu na manhã do dia 22 de agosto com o coordenador, Renato Sérgio Jamil Maluf, e a vice-coordenadora, Claudia Job Schmitt, afim de tratar: das questões relativas a pauta interna da greve e de esclarecimento sobre a proposta docente de retorno e reposição das aulas. Também foi relatada pela coordenação a necessidade de adequação do regimento interno às normas da UFRRJ e a composição discente nos colegiados (executivo e ampliado/pleno) e no departamento. Ainda foi informado que o Programa de Pós-graduação Prática em Desenvolvimento Sustentável tem um colegiado próprio e que o programa é formado por professores oriundos do DDAS e do Departamento de Ciências Ambientais.
Os estudantes presentes informaram o resultado da assembleia realizada no dia 21/08, que definiu pela continuidade da greve, bem como explicitamos a avaliação realizada a respeito da greve e do conteúdo do informativo constando no blog mantido pela comissão de greve (contida no Informativo Nº 8). Explicitamos que temos uma participação importante na construção do comando da pós do Rio de Janeiro e de apoio ao movimento paredista da educação federal. Por fim, deixamos claro que teremos um nova assembleia dia 28/08 para avaliar o movimento grevista e a continuidade ou não da greve dos estudantes. Esta seria avaliada levando-se em consideração o movimento nacional e as questões colocadas pelos coordenadores, bem como a decisão do colegiado “executivo”.
A coordenação do curso, por sua vez, deixou claro que do total de professores, dois permanecerão em greve, como já divulgado anteriormente, e que a decisão foi de retomada das aulas pelos demais professores. Informaram que pediram aos professores que esperassem a assembleia discente e o colegiado para iniciar as aulas. Garantiram que não haverá represália aos estudantes que decidiram permanecer em greve, isso significa não ter faltas computadas e garantir a entrega de trabalhos. Entretanto, não haverá uma “dupla reposição”, ou seja, caso o professor e a turma retorne, aquele estudante que permanecer em greve, de acordo com a decisão coletiva da categoria, não terá “aula presencial” e terão de ser negociados modos de colmatar a não presença nas aulas, como fichamentos ou outros.
Segundo o que foi conversado com a coordenação, haveria uma tentativa de negociação com os membros do colegiado, para não reiniciar o primeiro semestre nesta semana, sim na seguinte ou no início de setembro, e concluí-lo até o final do mesmo mês, proposta que a comissão levará para a próxima Assembleia Discente na terça feira, dia 28 de agosto, e, somente após isso, os estudantes mobilizados decidirão. Segundo a proposta, o segundo semestre se iniciaria imediatamente em outubro e se estenderia até final de janeiro de 2013.
Foi discutida a possibilidade de que as reuniões do colegiado executivo fossem abertas à participação de outros estudantes (para além da representação discente oficial), mesmo sem direito a voto. A coordenação defendeu que as reuniões deveriam ser restritas, pois são tratados assuntos muito particulares e as vezes delicados, em que poderia haver exposição dos demandantes. Foi acenada a possibilidade de participação específica quando se tratar de assuntos de interesse geral, consultando os membros do colegiado sobre a mesma.
Por fim, informaram que as professoras Leonilde Servolo de Medeiros e Maria José Teixeira Carneiro serão as representantes dos docentes na comissão de organização do Fórum.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Informativo dos Estudantes CPDA 2012/08


Na assembleia discente realizada no dia 21 de agosto de 2012 decidimos pela continuidade da greve dos estudantes do Cpda. O resultado da votação que determinou a continuidade foi:

Continuidade da greve: 15 votos
Finalização da greve: 6 votos
Abstenção: 1 Voto

Mantivemos a decisão de realização assembleias a cada semana para avaliar o movimento e a nossa participação na greve.

Avaliamos que a situação da greve não mudou da última semana para esta. Que o governo mantém a posição intransigente de não negociar com os professores, encerrando unilateralmente qualquer tipo de mediação. O MPOG e MEC se negaram a receber até senadores da base aliada. O executivo apresentou proposta para o conjunto das outras categorias, porém esta já foi reprovada pelos servidores públicos federais e pelas direções sindicais, inclusive aquelas ligadas à CUT e ao PT.
Temos a clara noção das dificuldades encontradas até este momento da estratégia do governo de “ganhar pelo cansaço” – até a data de 31/08, e ao mesmo tempo da complexidade de construir a unidade entre as diversas categorias e radicalizar a greve para sair deste impasse.
Avaliamos que o correto é manter o diálogo com outros segmentos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e com as outras pós-graduações do Rio de Janeiro a fim de mantermos posicionamentos unificados no que se refere aos encaminhamentos que serão dados daqui para frente.
Por fim, encaminhamos o início da construção do Centro Acadêmico com a constituição de uma comissão para elaborar uma proposta a ser apresentada ao corpo discente do CPDA. Definimos as seguintes datas para o encontro da comissão (aberta a todos): 28/08, 04/09 e 11/09. No dia 12/09 será enviada uma proposta de estatuto que será debatida na assembleia estatuinte do dia 26/09 (quarta-feira).

CALENDÁRIO

QUARTA-FEIRA 22/08
11:00 - REUNIÃO COM O COORDENADOR DO PROGRAMA
14:00 – COLEGIADO DO PROGRAMA
QUINTA-FEIRA 23/08
16:00 - FÓRUM DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRRJ (sala 117 no 2 andar do Prédio Principal.)
18:00 - ASSEMBLEIA DA PÓS-RIO NO IFCS

TERÇA FEIRA 28/08
9:30 – ASSEMBLEIA ESTUDANTIL – PAUTA: GREVE/REPRESENTAÇÃO
14:00 – COMISSÃO ESTATUINTE

sábado, 18 de agosto de 2012

INFORMATIVO DOS ESTUDANTES DO CPDA 07/2012

 AGOSTO 2012/07

Na última assembleia discente, dia 14 de agosto de 2012, às 10h, realizamos uma votação pela continuidade ou não da greve no CPDA e o resultado foi:
Continuidade da greve: 17 votos
Paralisação da greve: 0 votos
Abstenção: 1 voto

Considerando que somos parte da comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da educação federal, avaliamos que não seria prudente decidirmos por uma saída imediata da greve, por isso votamos da greve no CPDA. Avaliamos que a saída dos estudantes do CPDA seria prejudicial para o movimento grevista da Rural e entre os pós-graduandos do Rio de Janeiro e do Brasil, uma vez que o comando de greve da pós RJ e o CPDA é referência nacional, sendo fundamental para encaminhar as reivindicações junto ao governo federal.
Por outro lado, sabemos que a greve se encontra em um momento crucial e decisivo e precisamos nos posicionar enquanto sujeitos da ação. Mesmo com a indicação de atividades mais radicalizadas, não há avanço nas negociações e o governo não tem se sentido pressionado pelo movimento da educação federal. Em mais 80 dias de greve só houve duas rodadas de negociação. Mesmo assim o governo não analisou a proposta do ANDES e simplesmente apresentou uma proposta. As assembleias recusaram a proposta oferecida pelo MEC/MPOG. O mesmo aconteceu com os técnicos administrativos. Neste momento, os três principais sindicatos da educação federal – ANDES, SINASEFE e FASUBRA - recusaram a proposta. Apenas o sindicato PROIFES, que não chega a representar 5% da categoria, aceitou a proposta.
Entendemos que a greve tem sido caracterizada pela intransigência do governo federal, o que tem contribuído para que outros setores do funcionalismo público federal também estejam em greve, mesmo aqueles vinculados à CUT e ao PT. Na última semana tivemos adesão dos servidores da CAPES e CNPQ, que conta com pela continuidade nossa solidarização. Por outro lado, sabemos que a greve se encontra em um momento crucial e decisivo e precisamos nos posicionar enquanto sujeitos da ação.
Mesmo com a indicação de atividades mais radicalizadas, não há avanço nas negociações. Por isso fortalecemos a necessidade de um diálogo crítico que leve em consideração o coletivo do CPDA e também a educação no Brasil. Sobre as singularidades do CPDA, admiramos o esforço dos professores em compra de equipamentos e em estruturação do Programa, mas a necessidade de que isso ocorra para fugirmos da lógica insana de produtivismo é um contorno a um problema estrutural das universidades e da educação, que não afeta somente o CPDA. E se há programas que sofrem mais ainda com essas questões, ou que não conseguem contorná-las com a mesma qualidade, é certo que isso ocorra? Enfim, se sabemos que há um nó, porque não debatê-lo?
Sabemos dos ônus e dos bônus do movimento grevista. Temos plena consciência do impacto no calendário letivo, principalmente para aqueles que ainda cumprem créditos em disciplinas. Porém, é preciso desnaturalizar a ideia de que só há prejuízo em estar inserido em uma mobilização nacional.
Este momento também está sendo essencial para melhorarmos nossa organização e iniciarmos a formação do Centro Acadêmico dos Estudantes do CPDA, o que ajudará no fortalecimento de nossa representação e no encaminhamentos das lutas estudantis, para além do CPDA.
Assim, decidimos que a cada semana estaremos avaliando o movimento grevista e a nossa participação na greve. Também achamos importante, neste momento encaminharmos demandas solicitadas durante a greve e aproveitarmos para iniciar a formação da comissão tripartite tendo em vista a realização do Fórum. Acreditamos que esse diálogo, que se refere a condições de trabalho, deve ser iniciado antes da volta às aulas.
Por fim, na última quinta-feira, dia 16 de agosto, foi realizada uma “reunião comunitária”/”espaço de diálogo” entre professores, estudantes e técnicos. Neste espaço foi comunicado que a maioria dos professores decidiram voltar as aulas, enquanto os estudantes informaram que mantiveram a greve. A deliberação dos que assume uma nova coordenação e um novo departamento, professores é de respeitar quem permanece na greve, tanto docentes, quanto funcionários e estudantes. Com isso, foi assegurada a reposição das aulas para todos os estudantes grevistas.

CALENDÁRIO DE GREVE

20/08: 13h – Reunião discente para a construção do CA dos estudantes do CPDA

21/08: 9h30 – Assembleia Discente do CPDA. Pauta: Construção do CA e avaliação da permanência na greve

22/08: Encontro com a coordenação do CPDA para debate de pautas internas; Reunião do Colegiado do CPDA

23/08: 18h – Assembleia dos pós graduandos IFCS

28/08: 9h30 – Assembleia Discente do CPDA

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PÓS RJ


ASSEMBLÉIA PÓS-GRADUANDOS RJ

data: segunda -feira (13/08)
horário: 14h
local: CPDA  (Av. Presidente Vargas, 417,  6° andar - Centro)
 
PAUTA: GREVE

divulguem!

ASSEMBLEIA

ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES DO CPDA. 

DIA 14/08, ÀS 9:30 6º ANDAR.

PAUTA

INFORME
GREVE (AVALIAÇÃO)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Audiência Pública: impactos sociais e ambientais do COMPERJ

Audiência Pública Impactos sociais e ambientais do COMPERJ convocada pelo Ministério Público Federal (MPF): 06-08, 2ª feira, de 13h30 às 18h30, no auditório da sede da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Nilo Peçanha, nº 31, 6º andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ.